terça-feira, 15 de dezembro de 2009

XXI

Cá estou eu na penúltima aula de GPC onde tudo acontece. E hoje temos o professor a falar do Garganta Funda.

Mas nem isso me prende hoje. Nem o espanto do professor por a primeira ideia que me veio à cabeça quando se falou em "The Good, The Bad and the Ugly" ter sido Enio Morricone.

Então vamos passar ao que me traz cá hoje. A minha reflexão é sobre pessoas.

Não há sensação pior do que sentir que algo nos está a escapar por entre os dedos e não sabemos exactamente porquê ou o que fazer para o evitar. Infelizmente, e de um dia para o outro, isto aplica-se a mais situações do que eu poderia imaginar. O maior erro é tomarmos algo por certo, é sentir que somos parte de algo quando na realidade não somos.

Ignorance is not a bliss.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

XX

São 11 da manhã e estou sentada na sala comum do hostel a decidir que vou fazer hoje. google, google maps, fixar caminhos, tentar não me perder. Bem, basicamente é este o plano. :)

Ah, costumam dizer que não adianta sair de algum lado, as coisas acabam por vir atrás de nós. É bem verdade.
E com este pensamento desligo o computador e tento aproveitar as últimas horas que me restam na lindíssima cidade do Porto, com a certeza que voltarei em breve.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

XIX

Ainda cá volto hoje.

Será que quanto mais cansada estou, menos consigo dormir?



I really don't know what to do with myself.

XVIII

Procurar felicidade nas coisas mais simples. Certo. Consigo.
Por muito bonita e filosófica que esta ideia possa parecer, traz consigo o reverso da medalha. Os pequenos gestos que magoam, mesmo sem querer.
Ainda não encontrei onde é que está o meu botão da "intensidade". Precisa de ser diminuído, claramente.

domingo, 15 de novembro de 2009

XVII


"That's when you know you've found somebody really special. When you can just shut the fuck up for a minute and comfortably share silence."

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

XVI

Ora bem...

Já lá vão uns dias desde a última vez que cá vim. Muito trabalho, pouco tempo livre, pouca vontade de escrever. Parece que as palavras já não fluem como antigamente, quando era tudo tão mais simples. Era só começar a escrever e como por magia tinha os pensamentos transformados em palavras. Tenho que voltar a procurar inspiração. Ou então arrumar ideias no cérebro e começar a pensar numa coisa de cada vez.
Estou precisamente num desses momentos de falta de inspiração. A minha situação neste momento é quase dramática. Tenho três grandes trabalhos para entregar até quarta feira e a vontade de os fazer é nula. Cá estou eu, na biblioteca da faculdade, a escrever meia duzia de ideias soltas em mais um post e a ceder a cem mil distracções diferentes.

Bom, queria aqui também deixar duas ou três ideias sobre a viagem. Londres é uma cidade linda, tão diferente de tudo o que conheço. Hei-de voltar, um dia, com toda a certeza. Ficou muito por ver e conhecer e voltou a despertar o bichinho das viagens que tenho em mim. É uma vontade antiga, algo que me deixa muito feliz, ir a sítios novos, conhecer hábitos, ver, quebrar a rotina. Mal posso esperar pela próxima. Foram, sem qualquer dúvida, cinco dias muito intensos. O resto, bem, o resto fica para nós. Tudo o que sentimos, vivemos, rimos e conversámos.
Tenho umas certas saudades.

E agora que já vim cá marcar presença e mostrar que este blog não está morto, vou voltar ao trabalho. Quero que quarta feira chegue rápido (e não, não é só pela entrega dos trabalhos todos).

domingo, 1 de novembro de 2009

XV

Apetecia-me escrever aqui porque já lá vão uns dias desde a última vez que o fiz. Sei que me apetece escrever, sobre o quê ao certo, é que não faço a mínima ideia, por isso vamos ver no que dá.

Bem, continuo a contagem descrescente. Daqui a três dias estou a acordar bem longe daqui e não posso deixar de esboçar um sorriso enorme por pensar nisso. Primeiro porque a palavra "férias" me agrada e depois porque "viajar" me agrada mil vezes mais.
O plano para os dias está mais ou menos traçado, mas como nada corre como planeado e como uma grande dose de imprevisto sabe sempre bem, mal posso esperar.

Estou a precisar de parar. As últimas semanas têm sido do mais duro de que lembro e só anseio para que tudo volte ao normal em breve. Também é por isto que as férias me vão saber triplamente melhor :)

E agora vou voltar para a cama e ler o Millenium (estou colada). A ver se ainda passo por cá antes da viagem. E pode ser que me saia o Euromilhões entretanto também.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

XIV


Don't be like the one who made me so old
Don't be like the one who left behind his name
'Cause they're waiting for you like I waited for mine
And nobody ever came...

Aos dias maus. Que amanhã possam ser melhores.

sábado, 24 de outubro de 2009

XIII



Quando passamos demasiadas noites num sítio e deixa de ser necessário combinar local de encontro. Quando nos lembramos de um sítio e nos vêm imediatamente à cabeça imensas Histórias diferentes. Quando esperamos ansiosamente pelos fins de semana para irmos a algum lado e sabemos que vamos encontrar lá amigos e contar as aventuras dos últimos dias, tudo faz mais sentido.

Noites mais vazias sem a Boca do Inferno, que se tornou o nosso "cantinho" nos últimos tempos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

XII

Porque é que a Alfacinha gosta tanto da sua cidade?

Não faço ideia. Adoro Lisboa e lá do alto vejo o mundo, vejo as pessoas a correrem apressadas para apanhar o transporte e chegarem rapidamente a casa. Vejo as cores mudarem, a luz que vai desaparecendo, as artificiais que se vão ligando e que dão outra beleza à cidade, que se transforma para acolher novos que vão chegando.
É uma cidade com vida, com cor, com muita luz e muita alma. É uma cidade cheia de História e personalidade.

E é isto.

Já agora, está-me a dar a nostalgia e:

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

XI

Daqui a duas semanas estou a aterrar em Heathrow!
Mal posso esperar para essa aventura, há tanta coisa que quero ver e conhecer! Já me estou a imaginar a descer Oxford Street, a tirar fotos bazezas no Madame Tussauds, a ver o render da guarda, a ir passear até Liverpool e ver Anfield Road e o The Cavern! ... ai :)

Reality Check: Até lá, vai ser preciso enfrentar o meu grande drama, a Matemática! Se alguém me explicasse muito bem para que é que eu no futuro vou precisar de fazer uma primitiva por partes, agradecia! Talvez assim tivesse uma motivaçãozinha extra para estudar, que é o que me está a faltar por agora!



domingo, 18 de outubro de 2009

X (consegui!)

Boa. Consegui chegar à entrada número 10 em (espantem-se), 7 meses.
Depois de uma pequena (re)vista de olhos no blog, percebi que está tudo mais ou menos na mesma, apesar de terem sido sete longos e intensos meses. É como começar num local, dar uma volta enorme e acabar nesse ponto na mesma, mas com uma diferença (que justifica o mais ou menos e não só um "na mesma").

Nunca voltamos os mesmos. Voltamos sempre com histórias novas, pessoas novas, lições novas. E é isso que nos constrói, que nos faz crescer. Quem sabe, perceber que errámos, não voltar a cometer erros.

Ok, nevermind. Vamos para os tempos de hoje!

Good times are ahead. Já me cheira a Londres e estou ansiosa. Até lá, ainda há muito trabalho pela frente (ai, UCP, a cada dia que passa, fazes-me envelhecer duas vezes) .

Entretanto são quase duas da manhã e a semana ainda nem começou. Por isso vou-me retirar depois desta breve nota, com a promessa de que vou fazer um esforço para voltar em breve (como se viesse cá muita gente).

C.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

IX

Foi como entrar
Foi como arder
Para ti nem foi viver
Foi mudar o mundo
Sem pensar em mim
Mas o tempo até passou
E és o que ele me ensinou
Uma chaga pra lembrar que há um fim

Diz sem querer poupar meu corpo
Eu já não sei quem te abraçou
Diz que eu não senti teu corpo sobre o meu
Quando eu cair
Eu espero ao menos que olhes para trás
Diz que não te afastas de algo que é também teu
Não vai haver um novo amor
Tão capaz e tão maior
Para mim será melhor assim
Vê como eu quero
E vou tentar
Sem matar o nosso amor
Não achar que o mundo é feito para nós

Foi como entrar
Foi como arder
Para ti nem foi viver
Foi mudar o mundo
Sem pensar em mim
Mas o tempo até passou
E és o que ele me ensinou
Uma chaga pra lembrar que há um fim.

Ornatos Violeta - Chaga

segunda-feira, 18 de maio de 2009

VIII

Estou de volta, menos deprimida pelos 21. Muito mais eléctrica do que era suposto.

Nota-se logo que se aproxima época de exames. O estado do MSN que não sai de "Busy", as conversas curtas e muito sintéticas, o trabalho a acumular em cima da secretária, o excesso de livros para ler, o aumento exponencial do consumo de café e chocolates.

Começo a recusar convites para sair, começo a ir menos ao bairro, estou mais irritada.

No entanto, só há uma coisa que me define nestes momentos:



;)

With Love,

C.

domingo, 10 de maio de 2009

VII



Vais ouvir e ver
Mais vale nunca
Nunca mais saber
Mais vale nada
Nunca mais querer
Mais vale nunca mais crescer

sábado, 9 de maio de 2009

VI

Queria deixar aqui uma nota sobre o concerto de Anathema, só para dizer que foi um dos concertos mais brilhantes que já vi. Foi de certeza uma das noites mais bonitas da minha vida.
Infelizmente não disponho do tempo que queria para fazer uma reflecção decente sobre isso.
O que se passa hoje é que estou, a um sábado de manhã, fechada na faculdade a trabalhar, quando me veio à cabeça uma ideia que quero partilhar aqui.
E se hoje, às 23h59, o tempo parasse? Se ficásse para sempre presa no dia 9 de Maio sem ter que celebrar mais um aniversário? Confesso que começo a sentir os anos a avançarem depressa demais, sem que os esteja a aproveitar de forma conveniente. Parece que o tempo passa cada vez mais depressa...
With Love,

C.

domingo, 3 de maio de 2009

V

Ontem foi noite quente de Vendaval no Cais do Sodré.

Sempre tive a sensação que se Men Eater não eram a melhor banda nacional, andavam lá muito perto. Ontem tive a certeza que esta banda vai longe porque são bons e merecem.

Foi com grande expectativa que me dirigi até à Music Box, para ver finalmente uma banda que sigo com atenção desde 2007. E que grande concerto. Muito intenso, do primeiro acorde ao último. Foi daqueles que nos fazem comprar imediatamente o CD, mesmo que estejamos com os trocos todos contados. CD esse que ainda não parou de rodar, e provavelmente não vai parar tão cedo.

Para além das músicas novas, ouvir as melhores faixas do Hellstone naquele ambiente foi genial. Casa muito bem composta, aliás. Assim vale a pena.

A primeira parte ficou a cargo dos Lobo, banda que muito me surpreendeu pela positiva. Depois do que tinha ouvido, estava com algum receio que fosse achar a actuação algo aborrecida. Muito pelo contrário, pois captaram imediatamente a minha atenção. É certo que ainda têm algumas arestas a limar, mas foi um concerto muito competente em todos os aspectos, desde postura até ao tempo de actuação, que terá sido mesmo o ideal. Banda com certeza a ter em atenção num futuro próximo.

Off the record:

Nunca dizer num taxi: "granda som", ou arriscam-se a ouvir o Daddy Cool num volume humanamente perigoso. Perigo muito grande de surdez, ou apenas de enormes gargalhadas.

sábado, 2 de maio de 2009

IV

Tenho saudades de quando eras o meu super.
Sentava-me ao teu colo, ouvíamos música. Eu muito tosca perguntava-te: "O que é isto papá?" e tu respondias-me: "Isto é Pink Floyd/The Doors/Cream/Eric Clapton/Genesis/Jefferson Airplane/Led Zeppelin" (o que fosse). Depois sentava-me no chão, abria os teus cds, revirava os booklets. Via os desenhos, explicavas-me quem eram as pessoas, os teus heróis. O teu Clapton (que nunca percebeste como chegou até aos dias de hoje com a vida de excessos que levou), o Gilmour, o Waters, a Joplin, o Hendrix, a Slick, o Bonham, o Morrison, entre tantos. Metade vivos, metade mortos. Falavas-me da loucura dos anos 60 e 70, da tua própria vida. Nem imaginas como gosto das tuas histórias, apesar de já as repetires tantas vezes.
Depois, eventualmente iamos fazer corridas de carrinhos, com um "Dark Side of the Moon" a tocar por trás.

De tanto as ouvir contigo, tudo se tornou uma referência para mim (e ainda bem que assim foi). Graças a ti gosto de música como gosto, instruíste-me bem. Gostar tanto destas bandas fez-me perceber que és como eles. Viveste sempre no limite, agora pagas as consequências por isso.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

III

Há noites assim!

Amigos e o Crack the Skye. Cervejas e Ginginhas em copos de chocolate. Sorrisos genuínos, desabafos, Vaccaj, Aladdin e a Jasmin. Benfica, o Bairro.

Há pequenas coisas que nos fazem sentir bem, sentir especiais. Sentir que sem nós, as coisas seriam diferentes.

Um obrigada, porque hoje acordei feliz.

terça-feira, 28 de abril de 2009

II

Sloth

Current interpretations are therefore much less stringent and comprehensive than they were in medieval times, and portray sloth as being more simply a sin of laziness or indifference, of an unwillingness to act, an unwillingness to care.

Acho que isto podia muito bem descrever o que têm sido os últimos dois dias. Se calhar é mais síndrome do "Quanto menos fazes, menos queres fazer", já que sexta é feriado, o que significa mais um dia de saídas. Preciso do fim de semana, preciso! E sábado é dia de concerto, um dos mais aguardados por mim por acaso.

De qualquer das formas... preciso mesmo de me começar levantar quando o despertador toca, ou arrisco-me a perder mais uma bonita palestra sobre derivadas parciais, jacobianos e afins (quando é que acabas curso?).

Queria também deixar aqui registado que encontrei 5€ em plena Rua Augusta, o que conseguiu despertar ódios nas pessoas.
Também queria dizer que vou ser uma pessoa muito mais feliz depois do concerto de Textures no Ermal.

With love,

C.

terça-feira, 21 de abril de 2009

I

Confesso. Este é o blog #5500. Perdi a paciência para tantos outros. Será desta?

Olá. Sou uma pessoa como tantas outras. Tenho uma paixão platónica por música, gosto muito de cinema, fotografia e se pudesse passava a vida a viajar. Estou aqui para ... nada. Basicamente para partilhar interesses.

Deixo-vos com a obsessão do momento:



Follow the water
Drain the lake and bring it back to me

With Love,

C.